Oncologia e Hematologia no Einstein: um ecossistema “molecular first”
Organização acompanha tendência de personalização do cuidado do câncer a partir da biologia molecular, da incorporação de novas tecnologias e de uma equipe de excelência

Anteriormente, o tratamento oncológico era baseado no local de origem do tumor e na sua extensão. Os protocolos eram similares para todos os pacientes que apresentavam o mesmo diagnóstico. Com o melhor entendimento da biologia tumoral e avanços das tecnologias de diagnóstico molecular (a exemplo do sequenciamento de próxima geração), atualmente há a capacidade de identificação das mutações que estão presentes no câncer de cada indivíduo. Assim, abrem-se oportunidades para que os tratamentos sejam personalizados, oferecendo melhores resultados clínicos e melhor experiência para o paciente, durante toda jornada.
“A particularidade do Einstein é a criação de um ecossistema único e completo, que engloba todos os pontos necessários para um atendimento de alta qualidade”, afirma Nam Jin Kim, diretor médico de Oncologia da organização.
Quando se fala em tecnologia e tratamentos de ponta, o Einstein lidera tendências que vão da Medicina Intervencionista (por exemplo, com a radioembolização em metástases hepáticas) a cirurgias robóticas, passando por uma enorme personalização do cuidado, que inclui exames genéticos, imunoterapias avançadas e terapia celular
A equipe multidisciplinar é formada por profissionais que são continuamente treinados – o Einstein possui um centro de ensino que permite uma educação continuada. Aliás, a instituição gerencia o Hospital Municipal Vila Santa Catarina – Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho, uma referência em Oncologia dentro do SUS (que possui até cirurgia robótica), e diversas outras unidades na rede pública. Entre outras vantagens, isso permite aos médicos ampliarem sua experiência, atendendo a um maior volume de pacientes com diferentes complexidades, que, por sua vez, se beneficiam de um cuidado de referência e com uma jornada de cuidado coordenada.
Por fim, o ecossistema da organização conta com um reconhecido centro de pesquisa, onde estudos de ponta na Oncologia e Hematologia são realizados. Tanto que o Einstein foi o primeiro a receber autorização da Anvisa para conduzir uma pesquisa brasileira no tratamento de linfomas e leucemias com o uso de CAR-T Cells, uma das formas de terapia celular.

Toda essa estrutura se reverte em números impressionantes. A nota de satisfação de pacientes com câncer de mama atendidas em ambiente ambulatorial e dos pacientes com câncer de próstata que foram internados supera os 90 (em uma escala de -100 a 100). No índice empregado – o Net Promoter Score (NPS) –, esse patamar é considerado excelente.
Não à toa, o Einstein foi eleito o melhor hospital da América Latina em Oncologia no ranking World’s Best Specialized Hospitals, organizado pela revista americana Newsweek. E recebeu uma certificação da respeitada Sociedade Americana de Oncologia Clínica, a Asco, que se estendeu inclusive para o Hospital Municipal Vila Santa Catarina, na rede pública.
“Estamos em uma constante revisão de processos e protocolos assistenciais para melhorar a experiência dos pacientes e incorporar as mais modernas tecnologias, que maximizem a qualidade e expectativa de vida dos pacientes. O entendimento da assinatura molecular dos tumores é essencial para a abordagem personalizada e, por isso, priorizar o diagnóstico molecular torna-se uma prioridade”, aponta Vanessa Teich, diretora de Transformação da Oncologia e Hematologia. “Nesse contexto, o conceito de “molecular first” se estabeleceu dentro da nossa Oncologia e Hematologia. Organizarmos toda a jornada oncológica em torno de uma oncologia de precisão”, arremata.
Isso significa montar uma operação que enxerga o câncer para além de sua localização. Por meio de exames moleculares do tecido tumoral e outros métodos, notam-se particularidades da doença daquela pessoa, que ajudam a personalizar o tratamento e a descartar o que será pouco útil para cada um. A individualização extrema do cuidado, inclusive para a prevenção e o rastreamento, é para onde a Oncologia avança – e para onde o Einstein se prepara cada vez mais.

“A materialização da visão de oncologia do Einstein é o nosso Cancer Center, que está em construção”, revela Nam Jin Kim. Ele será inaugurado em 2027, com uma infraestrutura de impressionar, que inclui:
- 180 leitos, para diferentes fins (de transplante de medula óssea a UTI)
- 10 salas cirúrgicas, sendo 4 robóticas e 1 híbrida
- 35 consultórios
- 43 boxes de quimioterapia
- 3 aceleradores de radioterapia
- 2 ressonâncias magnéticas e 2 tomografias
A estrutura hospitalar e o parque tecnológico abrangem 40 mil metros quadrados. É um conceito onde o paciente supre todas as suas necessidades médicas em um mesmo local, que garante agilidade ao tratamento. Modelos de one stop shop permitem o completo entendimento da doença, incluindo o diagnóstico molecular e imediato início de tratamento.